A pior comemoração do dias dos Pais - Nota de Repúdio a uma palestra da Escola da Minha filha
Sou pai, cidadão, trabalhador, e sempre acreditei que a
escola deve ser um espaço de aprendizado, não de doutrinação. Recentemente,
participei de uma palestra de Psicologia Educacional para pais, promovida pela
escola da minha filha. A proposta parecia interessante: entender melhor o
desenvolvimento das crianças e aprender a lidar com os desafios do dia a dia.
Mas o que encontrei lá foi algo completamente diferente — e, sinceramente,
assustador.
A psicóloga convidada, em vez de focar em temas como
limites, responsabilidade, ou o papel da família na formação do caráter das
crianças, preferiu fazer um verdadeiro discurso ideológico, cheio de termos
como “justiça social”, “desconstrução de autoridade” e “empoderamento
infantil”. Em dado momento, ela chegou a dizer que o conceito de “família
tradicional” é ultrapassado e que precisamos da lugar a uma PATERNIDADE
ATIVA. Oi? Desde quando ensinar valores como respeito, disciplina e amor
à família virou opressão?
Mais do que isso: ao longo da palestra, ela insinuou que
ensinar a criança a respeitar hierarquia ou seguir regras pode ser “autoritarismo
disfarçado”. E propôs que deixássemos os filhos “descobrirem suas próprias
verdades” — como se uma criança de 6 anos tivesse maturidade para isso. Era uma
defesa escancarada da relativização de valores, da rejeição de
autoridade paterna e, sobretudo, uma tentativa de plantar sementes de
ideologia esquerdista dentro da mente dos nossos filhos.
Uma doutrinação sorrateira, disfarçada de cuidado
psicológico. Não sou contra psicologia, muito menos contra ciência — mas sou
contra usar da posição de "especialista" para minar os princípios
familiares e culturais que sustentam nossa sociedade.
Essa palestra deixou claro que há um movimento — por mais
sutil que seja — para enfraquecer a autoridade dos pais, desvalorizar a figura
da família tradicional e preparar o terreno para uma educação moldada por
ideias marxistas. Isso é inaceitável. A escola deve ser parceira da família,
não adversária. E a psicologia deve servir à formação saudável da criança,
não ser usada como ferramenta de engenharia social.
Sai daquela sala com um alerta aceso no coração: precisamos
estar mais atentos. Precisamos questionar mais. Precisamos dizer “não” quando
identificamos essas tentativas de moldar nossas crianças com base em valores
que não condizem com o que ensinamos em casa.
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